Há uma conhecida e rica tradição cultural, difundida no mundo todo, que afirma que a desejada imortalidade, tão valorizada por todos os viventes, somente será conquistada pelas pessoas que gerarem um filho, plantarem uma árvore e escreverem um livro. São três premissas da aventada imortalidade, três tarefas e três realizações distintas, dignas e admiráveis, pela grandeza da experiência de vida que densificam e pela beleza vital que carregam em seu realizar-se.

Eu sempre me identifico com essas afirmações destacadas. Mas, pensando bem, nesse momento sublime que estamos celebrando juntos, há uma outra realização que articula e integra essas três façanhas que imortalizam todo ser vivente, e essa síntese se expressa na grandeza de fundar, de criar e de fazer existir uma instituição de ensino, uma escola, de fazer nascer um lugar de ensinar e de aprender. Fundar uma escola agrega as três façanhas da imortalidade. Pois, quem planta escolas, escreve milhares de livros vivos, nos alunos, nos docentes, nos servidores e nos funcionários que se agregam a esse universo de vida.